O presidente dos EUA, Barack Obama, assinou hoje a tão contestada lei da reforma da Saúde, abrindo uma nova era. Aprovada por escassa margem no domingo pela Câmara dos Representantes, a lei vai beneficiar cerca de 32 milhões de norte-americanos que ainda não têm seguro de saúde médico. As emendas propostas pelos deputados sobem agora ao Senado, onde os republicanos prometem fazer tudo para bloquear a sua aprovação.
Além da contestação dos senadores republicanos, a lei vai ser judicialmente contestada por 14 estados, 13 dos quais em conjunto e um – Virginia – separadamente. Procuradores-gerais de Florida, Carolina do Sul, Nebraska, Texas, Michigan, Utah Pensilvânia, Alabama, Dakota do Sul, Idaho, Washington, Colorado, e Louisiana avançam para o Supremo Tribunal num multiprocesso a que poderão juntar-se outros estados nos próximos dias. Todos argumentam que a lei da reforma da saúde é inconstitucional porque obriga todos os cidadãos a ter algum tipo de seguro de saúde.
Obama tem agora a difícil tarefa de convencer o eleitorado até às próximas eleições para o Congresso, previstas para Novembro. A campanha de persuasão vai começar já na quinta-feira, com o presidente norte-americano a explicar as vantagens da lei aos habitantes de Iowa.
Por: Pb. Gidel de Morais
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