Um dos argumentos do advogado da procuradora aposentada Vera Lúcia Gomes para ter pedido a revogação da prisão preventiva de sua cliente é que as agressões contra a menina foram leves. Jair Leite Pereira disse que o laudo do Instituto Médico Legal aponta isso. Ele também alegou que a acusada possui residência própria, 66 anos de idade e não possui antecedentes criminais, além de afirmar que ela não está atrapalhando as investigações.
Como o pedido foi negado no fim da tarde desta última quinta-feira (13) pelo juiz Guilherme Schilling Pollo Duarte, da 32.ª Vara Criminal, o advogado deve pedir prisão domiciliar. A procuradora, que estava foragida desde a última semana, se entregou nesta quinta, no Fórum do Rio, às 12 horas. Ela assinou um registro de cumprimento de mandado de prisão na Polinter do Andaraí e vai fazer exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal. Depois, segue para o presídio feminino Bangu 8.
Segundo o delegado Paulo Freitas, ela não terá nenhum privilégio. Mas, por ter ensino superior, ficará em cela individual. Vera é suspeita de torturar uma menina de 2 anos e 10 meses que estava em processo de adoção, e também foi indiciada por racismo contra ex-empregados.
Por: Pb. Gidel de Morais
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