Imagem: AFP
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Nesta segunda-feira, 21, o presidente da Agência de Segurança Nuclear francesa (ASN), André-Claude Lacoste, declarou em entrevista coletiva que as emissões radioativas da usina de Fukushima continuam, sendo provável que o Japão demorará "dezenas de anos" para conter os seus efeitos.
Essas emissões se devem, segundo ele, a "descompressões voluntárias" para reduzir a pressão nos reatores danificados e outras "fugas" de origem desconhecida.
O presidente da ASN ainda disse que não se sabe a quantidade de depósitos de partículas radioativas ao redor da usina, e não é "ilusório" pensar que a área de contaminação possa ultrapassar o raio de 20km de evacuação, estabelecido pelo governo japonês, podendo chegar ao alcance de "uma centena de quilômetros".
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