Governo planeja duplicar área de florestas plantadas

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Ainda com dificuldades para conter a extração ilegal de madeira de florestas nativas para a produção de lenha e carvão, o governo planeja transformar o País em uma "potência florestal" comercial no período de uma década, segundo estudo que circula de forma restrita na Esplanada, acompanhado de uma minuta de decreto a ser assinado pela presidente Dilma Rousseff.
O estudo coordenado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), a que o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso, planeja mais do que dobrar a área de florestas plantadas no País: de 6,7 milhões de hectares para 15 milhões. Com isso, a participação dos produtos de origem florestal - de papel a painéis de madeira e resíduos para a produção de energia - no mercado internacional poderia mais do que triplicar, atuais US$ 7 bilhões, baseados sobretudo em celulose, para até US$ 25 bilhões, estima o estudo.
O Brasil tem a segunda maior área de floresta do planeta, perdendo no ranking mundial apenas para a Rússia. Mas suas florestas plantadas equivalem a menos da décima parte da área plantada na China. No território nacional, sua proporção não alcança 1%. O grupo de trabalho coordenado pela SAE enxergou nos dados uma oportunidade, estimulada pela alta produtividade de florestas plantadas aqui, superior à dos EUA, um dos líderes do comércio internacional.

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