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Pedreiro acusado de matar e enterrar menina de 12 anos em Natal vai a júri popular nesta quarta (19) |
Está marcado para começar às 8h30 desta quarta-feira (19) o júri popular do pedreiro Marcondes Gomes da Silva, acusado de matar a estudante Iasmin Lorena Pereira de Melo, de 12 anos – crime ocorrido em março do ano passado na comunidade da África, no bairro da Redinha, Zona Norte de Natal. O julgamento acontece no Tribunal do Júri do Fórum Miguel Seabra Fagundes, no bairro de Lagoa Nova.
Marcondes responde pelos seguintes crimes:
- Homicídio doloso triplamente qualificado (motivo fútil, impossibilidade de defesa da vítima e emprego de meio cruel);
- Estupro de vulnerável;
- Ocultação de cadáver.
"Nada vai trazer a Iasmin de volta, mas a aplicação de uma pena rigorosa, bem acima dos 20 anos de reclusão, vai aliviar um pouco a dor da família da menina", disse o advogado Emanuel Grilo, que vai atuar no julgamento como assistente de acusação.
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Iasmin Lorena tinha 12 anos — Foto: Arquivo da Família/cedida |
Negação
Durante a audiência de instrução realizada em abril, na qual foi sentenciado a ir a júri popular, Marcondes se recusou a comentar as acusações. Disse que só vai falar durante o julgamento, mas negou os crimes apesar de ter confessado a morte da menina logo após ser preso.
Confissão
Marcondes, que era amigo da família da menina, foi preso no dia 26 de abril. O pedreiro estava em uma praia no município de Touros, no Litoral Norte do estado.
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Pedreiro Marcondes Gomes da Silva, suspeito do desaparecimento de Iasmin Lorena, em Natal, foi preso no litoral potiguar — Foto: PM/Divulgação |
Ao ser detido, Marcondes admitiu ter matado Iasmin. Ele contou que agiu sozinho, e disse que matou a menina após ela se negar a ter relações sexuais com ele. O pedreiro ainda passou um tempo na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, mas em setembro foi transferido para a Penitenciária Estadual de Parnamirim.
O desaparecimento
Iasmin foi vista com vida pela última vez por volta das 13h do dia 28 de março de 2018. De acordo com a família, a menina saiu de casa, na Rua José Acácio de Macedo, na comunidade da África, na Redinha, para entregar um dinheiro a uma vizinha a pedido da mãe. Porém, ela não chegou ao destino. A mulher que receberia o dinheiro mora em uma rua próxima, e disse que a menina não apareceu por lá. A família então procurou a polícia e registrou o desaparecimento da garota. Foi quando começaram as buscas por Iasmim.
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Corpo de Iasmin foi encontrado enterrado em uma casa em construção na mesma rua em que ela morava, na comunidade da África, na Redinha — Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi |
Corpo encontrado
No dia 24 de abril, quase um mês depois do desaparecimento, cães farejadores do canil do Batalhão de Choque da Polícia Militar ajudaram a encontrar o corpo da menina. O cadáver estava enterrado dentro de uma casa em construção na Rua José Acácio de Macedo, a mesma rua onde Iasmin morava com sua família. Antes de ser enterrada, a menina foi estrangulada com um cabo de aço de bicicleta.
Identificação
O corpo de Iasmin só foi oficialmente identificado 56 dias depois de ser encontrado. Foi preciso um exame de DNA, pois o cadáver estava em avançado estado de decomposição. Somente então pôde ser liberado para a família e sepultado.
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Corpo de Iasmin foi sepultado 56 dias após ser encontrado — Foto: Julianne Barreto/Inter TV Cabugi |
Por Anderson Barbosa, G1 RN

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