Bolsonaro espera 'plena normalidade' em dezembro, com população adulta vacinada

Bolsonaro espera 'plena normalidade' em dezembro, com população adulta vacinada
Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) — Foto: Marcos Correa

 



O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se mostrou otimista sobre a superação da pandemia de covid-19 no Brasil. Diante do calendário de vacinação pelo Ministério da Saúde, que prevê toda a população adulta vacinada com duas doses até o fim de novembro, o chefe do Executivo afirmou nesta terça-feira esperar que, em dezembro, o país entre na fase de "plena normalidade".


De acordo com o presidente, em 2022 o País poderá, inclusive, exportar imunizantes. O ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, participou da conversa e disse que, no ano que vem, o Brasil já terá desenvolvido suas próprias vacinas e não mais precisará de doses importadas.


Dando continuidade à guerra travada com governadores desde o início da pandemia, o presidente destacou que as vacinas "foram uma realidade" por causa do governo federal e não dos Estados. "Nenhum governador comprou uma dose sequer, todas as doses foram compradas pelo governo federal", afirmou. 


No discurso de desafiar os governadores a zerar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o botijão de gás e gasolina, Bolsonaro declarou que espera que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), paute o Projeto de Lei (PL) que obriga os Estados a informar o valor do imposto incidente sobre os combustíveis.


Bolsonaro teceu elogios a Lira, e afirmou que o parlamentar tem feito um "trabalho excepcional" e "nos ajudado muito aqui em Brasília". O chefe do Executivo, então, espera que Lira coloque a medida em votação "nos próximos dias".


"A gente espera, obviamente, que a maioria dos parlamentares vote favorável a isso", reforça. O presidente voltou a esclarecer que a medida não visa diminuir receita do governos. "É para o governador ser obrigado a dizer quanto é o ICMS da gasolina, e não jogar a culpa em cima do governo federal", afirmou.


O presidente Jair Bolsonaro afirmou que, a partir de novembro, o governo oferecer para a população o Auxílio Brasil, que vai substituir o Bolsa Família com o valor de no mínimo R$ 300. Segundo ele, a proposta do novo benefício pelo ministro da Cidadania, João Roma, "está bastante avançada" e "poucas alterações" serão necessárias.


"O que vale é quanto vai para cada família", destaca, em entrevista à Rádio Farol. O chefe do Executivo também justificou a descontinuidade do Auxílio Emergencial à população. Segundo ele, o oferecimento do benefício no valor de R$ 600 causava um endividamento de R$ 50 bilhões por mês para a nação. "Endividamento, não tínhamos dinheiro no cofre".


O Dia

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