Um homem foi morto a tiros no início da noite desta terça-feira (13), por volta das 18h50, no assentamento de Santa Catarina, na zona rural de Apodi, no Médio Oeste do Rio Grande do Norte.
De acordo com informações, a vítima foi identificada como Francisco Marcílio da Costa Lima, de 28 anos, natural de Apodi. Ele estava morando no assentamento Santa Catarina, na chapada, local onde aconteceu o crime.
No momento do crime, Marcílio estava no quintal da casa falando ao telefone com alguém, quando escutaram diversos tiros. Os familiares ao se dirigirem ao local, encontraram ele sentado em uma cadeira do balanço já sem vida.
Francisco Marcílio, que era faccionado, já tinha passagem pelo sistema prisional. Há cerca de 10 anos, ele teria assassinado sua namorada e ficou preso por muitos anos, depois que saiu, ficou morando na cidade de Apodi e recentemente estava morando no assentamento Santa Catarina, zona rural do município.
O Crime de Homicídio contra a ex-namorada
Vítima, Ex-namorada Júlia Mariana Torres de Oliveira, de 17 anos, |
Marcílio matou a ex-namorada Júlia Mariana Torres de Oliveira, de 17 anos, na porta da casa da família dela no dia 10 de novembro de 2013.
Segundo a polícia da época, Francisco Marcílio fugiu após o crime, mas se apresentou com um advogado dois dias depois. Liberado por não haver flagrante contra ele, o jovem foi preso em seguida, após a expedição de um mandado de prisão preventiva.
Também na época do crime, familiares da garota relataram que Júlia e o ex-namorado teriam terminado o relacionamento há aproximadamente 20 dias. Com o fim do namoro, a adolescente foi morar em Mossoró e no fim de semana do crime havia voltado a Apodi para visitar a família.
Na Prisão
Tentativa de fuga no Centro de Detenção Provisória de Apodi — Foto: Márcio Morais |
Ele liderou uma tentativa de fuga em massa no Centro de Detenção Provisória da cidade na madrugada do dia 13 de dezembro de 2013. A ação aconteceu um dia após Francisco Marcílio, ter o pedido de liberdade negado pela Justiça.
Na tentativa de fuga cinco detentos fizeram um buraco nas celas e já furavam a parede que dá acesso ao muro da unidade prisional quando foram descobertos por um carcereiro. A direção da unidade foi acionada e pediu apoio da Polícia Militar para conter a fuga.
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