PF deflagra operação no RN e mais 7 Estados para identificar participantes que financiaram e promoveram os ataques do dia 8 de janeiro em Brasília

PF deflagra operação no RN e mais 7 Estados para identificar participantes que financiaram e promoveram os ataques do dia 8 de janeiro em Brasília

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (16/4) a 26ª fase da Operação Lesa Pátria, com o objetivo de identificar pessoas que financiaram, fomentaram e promoveram os fatos ocorridos em 8/1/2023, em Brasília/DF, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal foram invadidos por indivíduos que promoveram violência e dano generalizado contra os imóveis, móveis e objetos daquelas Instituições.

Ao todo, foram expedidos 18 mandados judiciais de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal, nos estados do Rio Grande do Norte (1); Santa Catarina (1); Pará (4); São Paulo (1); Minas Gerais (3); Espirito Santo (4); Tocantins (1) e Mato Grosso do Sul (3).

Foi determinada a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. Apura-se que os valores dos danos causados ao patrimônio público possam chegar à cifra de R$ 40 milhões.


O publicitário foi citado no relatório da senadora Eliziane Gama (PSD-MA), na CPMI da Vergonha: “Entre as fontes financeiras, destaca-se a vaquinha virtual mantida pelo publicitário Rafael Moreno de Souza Santos, que chegou a arrecadar mais de R$ 60 mil reais por meio de um site de financiamento coletivo”.

O publicitário paulista, Rafael Moreno Souza Santos, foi surpreendido às 6h desta terça-feira (16) com policiais federais na sua casa, em Natal, onde mora após ser alvo de inquéritos no STF por suposto financiamento para os atos no dia 8 de janeiro de 2023 que resultaram em vandalismo na capital brasileira.

Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

As investigações continuam em curso, e a Operação Lesa Pátria é permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais expedidos e pessoas capturadas.

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