Filho matou o pai a golpes de facão no final da manhã desta terça-feira (19), por volta das 11h, no bairro Potilândia, na Zona Sul de Natal, no Rio Grande do Norte.
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De acordo com informações repassadas ao portal Icém Caraúbas, o filho e o pai estava em uma praça que fica na principal que dar acesso ao Centro Administrativo do Governo do Estado, quando o filho identificado como Victor Wander Ribeiro de Souza Silva, de 31 anos, desferiu cutiladas de facão em seu pai que foi identificado como Wanderli Ribeiro de Souza, em seguida arrancou a cabeça de seu Wanderli.
Victor Wander Ribeiro de Souza Silva, de 31 anos, criminoso que matou o próprio pai |
Ainda segundo informações, o criminoso pegou a cabeça de seu Wanderli Ribeiro, colocou dentro de uma mochila e saída em direção ao UFRN, às margens da rodovia BR-101, momento em que foi abordado por uma equipe da Polícia Militar do 5° Batalhão.l e reagiu utilizado um rojão em direção aos PMs que atiraram contra o criminoso para se defender.
O criminoso acabou ferido na perna e socorrido para a Unidade de Pronto-Atendimento da Cidade da Esperança, na Zona Oeste da cidade, onde após receber atendimento médico, foi encaminhado à Central de Flagrantes da Polícia Civil.
Segundo a polícia, além da cabeça na mochila, o homem carregava um galão de gasolina, e outras armas, como a faca usada no crime
Peritos do Instituto de Criminalística foram acionados para o local onde realizaram os primeiros levantamentos no corpo. Após ser periciado, o cadáver foi conduzido por uma equipe do Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) para a sede do órgão no bairro da Ribeira em Natal, onde será submetido à necropsia antes de ser liberado para sepultamento.
Família tinha medo
Sobrinha da vítima, a advogada Vanessa Lima de Souza afirma que o suspeito já tinha um histórico de violência, uso de drogas, e toda a família tinha medo dele. Entre os atos criminosos, o homem já teria incendiado a oficina de estofados do pai dela.
"Ele já estava em condição de rua. Passava uns tempos desaparecido, tanto é que ele consta até em uma relação de desaparecidos da Polícia Civil, e depois voltava a circular por Nova Descoberta, Potilândia. As pessoas, quando o veem, já nos avisam", afirmou.
"Todos tinham medo, todos tinham uma preocupação. O meu pai precisou se mudar de uma residência normal, dessas de rua, para ir para um condomínio para se sentir seguro", complementou.
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